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Para todos os docentes, discentes, pais, mães, encarregados de educação e todos os agentes do processo educativo que direta ou indiretamente participam na Arte de Educar.
Ser educador/a
Educador/a é todo/a aquele/a que educa, ensina, orienta, cuida, alerta, corrige, exemplifica e acarinha. Não transmite apenas conhecimentos científicos, nem apenas regras, nem apenas a lógica aritmética, mas também valores, comportamentos, sentimentos e a matemática da emoção. *
Se é educador/a e se passa por momentos de desânimo, veja o vídeo que se segue.
* Termo de Augusto Cury.
A maior riqueza!
“Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. O facto de não ter dinheiro não é relevante, porque tu és uma pessoa rica, pois possuis o maior de todos os capitais: a tua inteligência. Investe nela. Estuda!”
CURY, Augusto, Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes, Lisboa, Editora Pergaminho SA, 2008
Mensagem de Início de Ano Lectivo
Num colégio católico, no primeiro dia de trabalho, a directora transmitiu uma mensagem muito especial a todos os docentes, sobre o que cada um deveria procurar fazer durante o ano lectivo. As suas exigências foram as seguintes:
“Que o amor seja sincero. Detestem o mal e pratiquem o bem. Amem-se como irmãos e sejam gentis uns com os outros. Trabalhem e não sejam preguiçosos e sirvam o Senhor com dedicação e fervor. Sejam alegres na esperança que têm. Tenham coragem nos sofrimentos e nunca deixem a oração. Repartam com os crentes necessitados e recebam bem os que procuram hospitalidade. Peçam a Deus que abençoe aqueles que os tratam mal. Peçam para eles bênçãos e não maldições. Alegrem-se com os que estão alegres e chorem com os que choram. Vivam em harmonia de sentimentos. Não procurem honrarias, mas aceitem as ocupações mais humildes. Não se envaideçam com aquilo que sabem. Não paguem o mal com o mal. Procurem antes fazer o bem diante de todos. Façam tudo o que for possível da vossa parte para viverem em paz com toda a gente. Meus caros irmãos, não façam justiça por vossas mãos. Deixem que seja Deus a castigar, pois diz o Senhor na Sagrada Escritura: A mim é que pertence castigar; eu é que darei a recompensa. E diz também: Se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer e se tem sede dá-lhe de beber. Ao fazeres isso, farás com que a cara lhe arda de vergonha. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.”
Novo Testamento, Carta Aos Romanos, Capítulo 12, Versículos 9-21.
Contrariar frustrações
“Quando os sonhos comandam a nossa vida, os surdos podem ouvir melodias, os cegos podem ver as cores, os derrotados podem encontrar energia para continuar. Quando não havia chão onde pudesse caminhar, Beethoven caminhou dentro de si mesmo, não desistiu da vida; pelo contrário, exaltou-a. Os sonhos venceram. O mundo ficou a ganhar.”*
Queridos alunos e alunas de todo o mundo,
Algum/a de vocês já ficou muito triste por não obter a classificação desejada numa prova, ou por a vossa média não corresponder às vossas expectativas? Algum/a de vocês está desanimado/a com a escola, sem vontade de continuar a trabalhar e a aprender por não encontrar nisso algum sentido, por achar que não é capaz de fazer melhor ou que não vai conseguir entrar para o curso que deseja?
Algum/a de vocês já ficou muito triste por não obter a classificação desejada numa prova, ou por a vossa média não corresponder às vossas expectativas? Algum/a de vocês está desanimado/a com a escola, sem vontade de continuar a trabalhar e a aprender por não encontrar nisso algum sentido, por achar que não é capaz de fazer melhor ou que não vai conseguir entrar para o curso que deseja?
As frustrações visitam a nossa vida muito frequentemente. Se as deixamos tomar conta da nossa existência, ficamos tristes, ansiosos e desprotegidos. Há que virá-las do avesso, dominá-las, controlá-las, ultrapassá-las. Nós é que fazemos as nossas escolhas, temos uma capacidade, para muitos desconhecida, de alcançarmos a serenidade e a satisfação na nossa vida. Aprender a lidar com as nossas frustrações faz-nos amadurecer.
Estava há pouco a ler um livro em que uma professora tentava animar uma aluna que estava muito triste com uma nota que tinha tido a matemática. A professora contou-lhe então a história de Beethoven. Beethoven era um verdadeiro génio da música. O que precisava para ser feliz era uma audição apuradíssima, compor e tocar o seu piano. No entanto, estava-lhe reservada a pior das frustrações. Beethoven começou a perder progressivamente a sua audição. Ficou extremamente deprimido, sem vontade de viver. Contudo, apercebeu-se que se encostasse o ouvido ao solo ou a abjectos, conseguia ouvir as vibrações das notas. Foi difícil no início, pois era difícil distinguir as notas nessas vibrações. Valeu-lhe também a memória que guardava dos sons. E ele conseguiu. Compôs músicas extraordinárias, como a famosa Sinfonia n.º 9 em Ré Menor, mesmo estando praticamente surdo. Ele tomou as rédeas do seu destino nas suas mãos.
Com esforço, com ânimo e com inteligência, vocês conseguem alcançar o sucesso. Superar uma frustração é em si um grande sucesso. Quer tenham de procurar outro método de ensino/aprendisagem, outro método de estudo, pesquisar noutros lugares ou pedir ajuda, há muito que podem fazer pelo vosso sucesso escolar e pelo vosso sucesso pessoal.
Força!
Bibliografia:
* CURY, Augusto, Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes, Lisboa, Editora Pergaminho SA, 2008
Trio de Boas Práticas
As diversas estratégias utilizadas numa sala de aula, podem marcar a diferença entre distracção e concentração, calma e ansiedade, motivação e falta de interesse.
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Sentar os discentes em semi-círculo, é sempre uma opção muito agradável e vantajosa. Enfileirados, não vêem todos os colegas, nem vêm uma série de expressões, o que pode gerar timidez, ou levá-los a ter de se virarem para trás, ficando mais irrequietos. Quando todos se vêem, vão se perdendo muitas inibições, aprende-se a falar diante dos outros, olha-se nos olhos, é estabelecida uma relação mais aberta entre os discentes.
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Ouvir música clássica suave nas aulas não distrai, pelo contrário. A música aliada à troca de informações melhora a concentração e, consequentemente, a assimilação de conhecimentos. Muitos discentes rejeitam-na de início, por não estarem familiarizados com este estilo musical. Não devemos desistir à primeira. Com o tempo, habituam-se, sentem-se mais calmos e começam a ter outro gosto pela escola. Quando mais cedo este hábito é introduzido, mais fácil é a sua aceitação.
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Contar histórias é dar sabor àquilo que é transmitido e assimilado. As histórias humanizam uma série de informações, exemplificam, contextualizam, estabelecem empatia, clarificam conceitos, para além de contribuírem para estimular a arte da crítica.
Segundo Augusto Cury, se estratégias como estas são aplicadas, passados cerca de três meses, haverá uma grande diminuição da ansiedade e um aumento de concentração. Os discentes começarão a ter prazer em ir à escola.
Bibliografia:
CURY, Augusto, Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes, Lisboa, Pergaminho, 2008.
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