Efeito Bumerangue


Bumerangue
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Aprendemos muitas coisas ouvindo, vendo e passando por experiências. Aprender por imitação é uma forma eficaz de aprender. Quantas coisas não aprendemos a fazer depois de as vermos serem feitas por alguém? Quantas coisas professores e professoras exemplificam, para que os seus discentes as saibam fazer! Reparem agora nos seguintes exemplos.
O menino A vai ter com um grupo de meninos e pergunta se pode juntar-se a eles. Eles dizem que não. Vai ter com outro grupo que está a jogar, pergunta se também pode participar, mas respondem que não. Tenta novamente outro grupo, pergunta se pode ir almoçar com eles e é novamente rejeitado. Uns tempos mais tarde, o menino A está com uns amigos seus, aproxima-se um menino, pergunta se pode juntar-se a eles e o que diz o menino A? Diz que não.
O menino C mudou de escola. Não conhecia ninguém no primeiro dia. Aproximou-se de um grupo de meninos, perguntou se podia juntar-se a eles, disseram que sim, apresentaram-se e ficaram todos a conversar. Noutro dia, estavam outros meninos a jogar futebol, perguntou se podia jogar com eles e logo foi introduzido numa equipa. Quando foi almoçar, perguntou a um grupo de meninos se podia sentar-se naquela mesa, fizeram espaço e começaram a conversar com ele. O menino C fez muitos amigos. Certo dia, chega um novo menino à escola, aproxima-se do grupo do menino C, pergunta se pode juntar-se a eles e o que diz o menino C? Diz que sim, apresenta-lhe os seus amigos e começam a conversar.
O menino A disse que não e o menino C disse que sim, porque estavam a repetir o que tinham aprendido. Aprenderam por imitação.
Um bumerangue depois de atirado, volta à mão de quem o arremessou. Ensinamos muito aos outros com as nossas atitudes. Se ensinamos os outros a excluir, eles aprenderão a excluir e ensinarão outros a fazer o mesmo. Chega o dia de nós querermos participar num jogo ou numa conversa e ouvimos um não. Do mesmo modo, se ensinamos os outros a incluir, eles aprenderão, ensinarão outros, e também nós seremos incluídos.
Aquilo que atiramos, regressa à nossa mão. Que o nosso “bumerangue” seja bondoso, generoso, honesto, leal, tolerante, alegre, optimista… tudo de bom!

Docentes, tenham orgulho no vosso trabalho!

Professor escrevendo no quadro
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“Os professores não são valorizados socialmente como merecem, não surgem nos noticiários que passam na televisão, vivem no anonimato da sala de aula, mas são os únicos que têm o poder de causar uma revolução social. Com uma das mãos, eles escrevem no quadro, com a outra, movem o mundo, pois trabalham com a maior riqueza da sociedade: a juventude. Cada aluno é um diamante que, bem lapidado, brilhará para sempre.”
CURY, Augusto, Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes, Lisboa, Editora Pergaminho SA, 2008
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